por Énia Dára Medina

Vamos viajar pelo carnaval no Brasil? Começamos por Salvador. Berço do samba-reggae, ritmo que embala em muito o carnaval de Belo Horizonte.

Hoje vamos falar da história do Bloco Afro Malê Debalê!

O Malê Debalê é um bloco afro que foi fundado no dia 23 de março de 1979 no bairro Itapuã, Salvador - BA. Seu nome e sua diáspora são homenagens à maior revolta escrava urbana até então ocorrida, a Revolta dos Malês que aconteceu no dia 25 de janeiro de 1835 na cidade de Salvador. 

O termo Debalê, surge a partir da palavra “bali” que no dialeto iorubá, significa felicidade. Dessa forma traduzimos Malê Debalê como “negros da felicidade” ou “negros felizes”. 

Suas cores são vermelha, branca, amarela, preta e verde, as cores da unidade africana. Sua instrumentação são o surdo de marcação, tamborins, tumbadoras, surdos de repique, taróis e caixas e também o berimbau, introduzido pelo Mestre Ulisses. 


Bloco Afro Malê Debalê


Bloco Afro Malê Debalê

O tema do carnaval 2018 do Malê Debalê é Nzinga, Jokonas e Francisca: Um poder Feminista.


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por Énia Dára Medina

Vamos viajar pelo carnaval no Brasil? Começamos por Salvador. Berço do samba-reggae, ritmo que embala em muito o carnaval de Belo Horizonte.

Hoje vamos falar da história do Bloco Afro Muzenza, o bloco do reggae!

Bloco afro que surgiu no bairro da Liberdade, inspirados no músico Bob Marley, principal difusor do reggae no mundo. Por seu perfil, o Bloco Afro Muzenza ficou conhecido como o “bloco do Reggae” ou Muzenza Reggae.

No primeiro carnaval do bloco, cerca de 4.000 foliões desfilaram e o bloco consolidou-se como um dos blocos que desenvolvem o maior número de variações rítmicas de Salvador.

Muzenza é um termo de origem banto-kikongo, que significa “iaô dos nagôs”, nome dado aos iniciantes no candomblé da linha Angola.

Suas cores são preta, amarela e verde, as cores da bandeira da Jamaica. Os instrumentos de sua bateria são os tamborins, taróis, berimbaus e surdos.
Bloco Afro Muzenza

Bloco Afro Muzenza


Bloco Afro Muzenza



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por Énia Dára Medina


Vamos viajar pelo carnaval afro no Brasil? Começamos por Salvador. Berço do samba-reggae, ritmo que embala em muito o carmaval de Belo Horizonte.

Hoje vamos falar da história do Olodum. A maior banda percussiva do planeta!

Bloco afro fundado no dia 25 de abril de 1979 no bairro do Pelourinho, Salvador/BA, criado para preservar e enaltecer a cultura afro-brasileira através da música, especialmente o ritmo samba-reggae. Olodum, no dialeto iorubá é contração de Olodumaré, Deus dos Deuses iorubás. Atualmente possui diversas vertentes de trabalho:
  • Banda Olodum: surgiu em 1987 e seu primeiro Álbum foi “Egito, Madagascar”. Foi sucesso desde sua estréia alcançando o topo das paradas musicais com o single “Faraó”. “O grupo possui no currículo vinte e cinco CD's e LP's gravados, sendo onze nacionais e quatorze internacionais com mais de cinco milhões de cópias vendidas.” 
  • Escola Olodum: Segundo a entidade a Escola Olodum é pioneira na educação popular afro-brasileira. Com 30 anos de existência, o projeto preserva e valoriza a cultura negra, buscando construir uma identidade cultural para crianças e adolescentes. Uma referência inovadora de inclusão social com reconhecimento internacional, que revela grandezas além do toque do tambor, com atividades que tem como objetivo valorizar o potencial de crianças, adolescentes e jovens por meio de linguagens que possibilitem a inclusão social e digital, trabalhando paralelamente a questão da cidadania étnico-cultural. 
  • Bando de Teatro Olodum: Surgido em 1990, é responsável pela formação de atores negros e traz narrativas acerca do contexto afrodescendente. Hoje conta com 30 integrantes oriundos de oficinas e seleções promovidas regularmente. 
As cores do Bloco Afro Olodum são: verde que representa as florestas equatoriais da África, vermelho que representa o sangue dos guerreiros negros, o amarelo que representa o ouro e as riquezas africanas, o branco que representa a paz mundial e o preto que representa o tom de pele negra. Estas cores conhecidas internacionalmente como as cores da diáspora africana e constituem uma identidade contra o racismo e a favor dos povos descendentes de África.

 Bloco Afro Olodum

  Bloco Afro Olodum

 Bloco Afro Olodum

O tema do carnaval 2018 do Olodum será Deusa das Águas - Oceanos, Rios e Lagos. "O bloco quer ir para às ruas para conscientizar as pessoas sobre a escassez de água no mundo, chamar atenção para a crise hídrica e as desigualdades sociais geradas por conta desta ausência."


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texto por Énia Dára Medina

Vamos viajar pelo carnaval afro no Brasil? Começamos por Salvador. Berço do samba-reggae, ritmo que embala em muito o carmaval de Belo Horizonte.

Começamos pelo Ilê Aiyê - Oficial, o primeiro bloco afro do Brasil!

Ilê Aiyê, entidade que há cerca de 40 anos, apresenta para o Brasil e para o mundo, o discurso de valorização e promoção da estética negra, além da conscientização e politização de seus membros e de sua comunidade através de ações afirmativas nas áreas da música, da arte e da estética. Fundado em 1º de novembro de 1974 por Antônio Carlos dos Santos, mais conhecido como Vovô do Ilê, o bloco foi criado em consequência das desigualdades raciais e sociais presentes no carnaval baiano, mesmo este sendo o estado com a maior população negra do Brasil. Notava-se nos grandes blocos, festas e clubes carnavalescos a predominância de pessoas brancas, enquanto em geral, os homens negros apareciam apenas para servir estes grupos ou até mesmo permaneciam invisibilizados.

Partindo desse questionamento, o Vovô do Ilê, juntamente com seus irmãos, sua mãe e alguns amigos, criou o primeiro bloco denominado “afro” do Brasil, onde só poderiam haver integrantes negros e negras, músicas de exaltação à este povo e às diversas culturas africanas e a promoção de sua estética e cultura. Desde sua primeira saída o Bloco Afro Ilê Aiyê se destacou e chamou muita atenção da imprensa e da população negra e não negra na Bahia e em todo país, crescendo espantosamente a cada ano.

A cada ano, o Bloco Afro Ilê Aiyê, define com muito critério e pesquisa o tema de seu carnaval, inspirados em diversas linguagens de África, já narraram desde o Egito à Jamaica, de Pernambuco à Minas Gerais, sustentados por uma consolidada equipe de diretores especializados em música, história africana, política, figurino, dentre outros.

Ao passar dos anos, as ações afirmativas do Bloco Afro Ilê Aiyê não se limitaram à sua criação, seu segundo grande projeto, que transformou principalmente a realidade e auto-estima das mulheres negras, foi o concurso de beleza “Deusa do Ébano”. Neste, as candidatas paramentadas como rainhas africanas, tinham a chance de se tornarem referência de beleza e poder, realidade essa que não existia em outros concursos e na sociedade em geral.

Movidos pelo sonho de transformar a vida de jovens negros e negras, as ações afirmativas do Bloco Afro Ilê Aiyê se estenderam também para a educação e para a capacitação profissional com o surgimento da “Escola de Alfabetização Mãe Hilda”, do “Projeto de Extensão Pedagógica Banda Erê” e da “Escola Profissionalizante do Ilê Aiyê”, transformando a vida de milhares de jovens.



Sede do Bloco Afro Ilê Aiyê de da Escola de Alfabetização Mãe Hilda

Antônio Carlos "Vovô" - fundador
do Ilê Aiyê

Mãe Hilda Jitolú - matriarca do Ilê Aiyê

Noite da Beleza Negra - Concurso Deusa do Ébano

O tema do carnaval 2018 do Ilê Aiyê será “Mandela. A Azânia celebra o centenário de seu Madiba”."Dando continuidade às homenagens à Década Internacional de Afrodescendentes, instituído pela ONU, em dezembro de 2013, depois de “passear” por diversos países e estados brasileiros que compõem a diáspora africana, o bloco afro mais antigo do Brasil decide lançar seu olhar, mais uma vez, para a Azânia, dessa vez para comemorar os 100 anos do “Pai da Nação”, o Madiba, Nelson Mandela."


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Olá, Ébanooooos!!!

Carnaval já tá aí, né! Já preparou a sua fantasia, os acessórios e "os brilho tudu"?

Se você é como a gente, nessas horas sai correndo atrás de itens pra montar aquela fantasia mara, que te represente melhor ou que homenageie seu ícone preferido, né nom!

Pensando nisso, resolvemos lançar aqui no blog uma série de postagens que vão te ajudar nessa decisão. Vamos falar sobre a influência negra no carnaval e ideias para inspirar as divas e divos a brilharem nessa grande festa!

E que tal começar com ideias de fantasias de personagens negras?

Dá uma olhada e prepare-se para ahazar!!!

Imagem: Reprodução/Internet
1. Riri Williams

Riri Williams é uma jovem que aos 15 anos já é estudante do MIT, a mais prestigiada faculdade de tecnologia dos EUA. Superinteligente, ela constrói em seu quarto a sua própria versão da armadura do Homem de Ferro. Se você amante da Marvel, tá aí uma personagem pra se inspirar! 

Demais, né não?


2. Tempestade
Imagem: Reprodução/Internet

Essa a gente já conhece e já ama, né!

Ororo Munroe é uma das principais personagens femininas do Universo Marvel. Dentre suas vááárias habilidades, Ororo possui diversos poderes, a maior parte deles é uma variante do principal: controle sobre o clima ou controle da atmosfera. 

Tempestade é descendente de uma antiga linha de sacerdotisas africanas. Todas têm cabelos brancos, olhos azuis e potencial para usar magia. A mãe dela, N’Dare, era a princesa de uma tribo no Quênia. Ela casou-se com o fotojornalista americano David Munroe e mudou-se com ele para Manhattan onde Ororo nasceu.


Imagem: Reprodução/Internet
3. Baiana

A ala das baianas é uma das mais importantes instituições dentro de uma escola de samba e do carnaval no geral. Isso porque é uma criação introduzida nas agremiações para homenagear àquelas que apoiaram o samba em seus primórdios. As senhoras baianas que se estabeleciam no Rio de Janeiro abrigavam, em seus quintais/terreiros, as festas de samba, na época que o gênero era perseguido.


4. Deusa do Ébano
Imagem: Reprodução/Internet

A Noite da Beleza Negra, evento realizado pelo Bloco Afro Ilê Aiyê onde elege-se a Deusa do Ébano, foi a primeira ação afirmativa da entidade e de grande impacto e importância para a população negra baiana e brasileira. O concurso foi criado exclusivamente para incentivar a autoestima da mulher negra e trazer visibilidade para essa parcela da população.

Com turbantes bem elaborados, adornos em palha e enfeitados com búzios, as Deusas do Ébano representam a beleza e força da mulher negra no carnaval baiano.


Imagem: Reprodução/Internet
5. Misty Knight

Misty Knight é uma heroína que, apesar de desconhecida pelo grande público, possui uma legião de fãs fervorosos por suas histórias ao lado de personagens como o Punho de Ferro e os Heróis de Aluguel.

Nascida e criada em Nova York, Mercedes "Misty" Knight começou sua carreira combatendo o crime do lado mais rígido da lei. Ela se graduou na Academia Policial de NY e se tornou uma grande agente do DPNY, onde se tornou parceira de Rafael Scarfe.

Estão aí algumas de nossas sugestões. Carnaval já é bom, poder representar e homenagear nossos ícones melhor ainda, né!

Agora com essas ideias você pode mergulhar na sua imaginação e se superar nas fantasias para esse carnaval!

Tem mais alguma sugestão? Deixa aqui nos comentários que a gente quer saber!!!

E fica ligadx aqui no blog que até o carnaval vai sair muito conteúdo legal pra você, hein!

Até!

Por Énia Dára Medina

Flores de Ébano surge em 2017 com o propósito de unir diferentes mulheres em suas diferentes linguagens em prol de uma transformação coletiva.

Criado em parceria pela Florescer e pela Feira Ébano, o projeto reúne diversas atividades buscando promover a saúde, bem-estar e desenvolvimento da mulher. 

Flores de Ébano são todas as mulheres que enfeitam esse belo jardim com sua natureza, beleza e unicidade.

Através de práticas e encontros, o Flores de Ébano dialoga com a mulher contemporânea que, através de seu despertar, busca o cuidado consigo mesma e com todos ao seu redor!

Yoga, danças, cuidados com a beleza e estética, ciclos de desenvolvimento. Através dessas e muitas outras atividades realizamos o objetivo principal do Flores de ÉbanoTornar cada flor um fruto semeador!


Confira nossa programação de outubro e venha fazer parte desse jardim conosco!


por Énia Dára Medina

2018 já está aí e junto dele expectativas para um ano melhor nos negócios. Afinal, 2017 não foi nada fácil, principalmente, para os pequenos empreendedores.

Mas as possibilidades de negócios vêm ampliando a cada dia. A principal característica? A busca por sustentabilidade e consumo consciente. 

Nos Estados Unidos e Europa esses negócios já possuem grande fatia do mercado e, no Brasil, os próximos anos trazem grandes promessas.

Aproveite essas dicas de tendências e invista em sua empresa!


1. Alimentação alternativa
A alimentação saudável vem aumentando consideravelmente nos últimos meses. Engajada por estilos de vida mais naturais e também através dos movimentos como o fitness e vegan, o consumo alternativo tem ganhado destaque. O consumidor atual é mais moderado, come e bebe menos, não fuma e se preocupa com o meio ambiente. Os veganos, por exemplo, por questões de saúde e políticas, optam por uma alimentação livre de derivados animais, além de também não consumirem produtos testados em animais.

Há muita inovação e criatividade nesse mercado, novos pratos e uma grande variedade de cardápio resultante do crescente número de empresas especializadas no setor. Uma das novidades são os bowls (tigela, em português), seguindo a tendência das refeições no pote. 

 Esse mercado também se caracteriza pela busca por produção local, através de produtos com menos agrotóxicos e da agricultura familiar e por produtos livres de lactose e glúten.


2. Cosméticos

Num mercado saturado por muitos produtos mas pouca inovação, a aposta é por produtos naturais. Seguindo a tendência do consumo sustentável, a busca é por fabricação artesanal, produtos pouco ou nada poluentes e não testados em animais.

Outra grande fatia é o mercado masculino com a maior busca dos homens por alternativas para sua vaidade. E ainda a busca por maquiagem masculina é uma dos destaques.


 3. Saúde e bem-estar 
O movimento voltado para busca por um propósito maior de vida, vem motivando milhões de pessoas no mundo inteiro.

Desde a prática de atividades físicas ao ar livre e voltadas para o desenvolvimento do corpo, da mente e da alma, como a yoga, até a preocupação por produtos com embalagens recicláveis vem trazendo à toda uma transformação no mercado.

Diminuir os impactos no meio ambiente, consumir com mais consciência e ser sustentável tem estado presente nos hábitos dos consumidores.


4. E-commerce

Uma grande alternativa para micro e pequenas empresas, o E-commerce (comércio online) vem ganhado destaque cada vez maior.

Principalmente nos setores da moda e da beleza, as vendas online atendem à uma porção considerável do mercado.

Além de superar barreiras físicas e permitir um investimento menor, as lojas online permitem ao consumidor receber informações em tempo real, em múltiplos canais como as redes sociais, de maneira a permitir o compartilhamento de experiências. 


5. Brechós
Destaques no segmento da moda, os brechós vêm ganhando adeptas Brasil afora.

Democráticos e sustentáveis, os brechós são uma alternativa para o consumo desenfreado. Aproveitar o velho em vez de comprar o novo, agora é moda.

As vendas online estão nas principais possibilidades de negócio. Reutilizar as coisas é uma tendência mundial, o importante é saber o seu público e o que ele busca!
Olá, Ébanoooooos! Tudo bem?

Vocês tem noção do tamanho da nossa alegria em finalmente estarmos escrevendo este post?

Pra quem nos acompanha, sabe que estivemos um tempinho “em off”. Não foi um período tããão longo, mas foi muuuito necessário para que pudéssemos agora estar aqui conversando com vocês.

Reprodução/Pinterest
No último dia 04 de maio, completamos 3 anos de realização da Feira Ébano 🎉e resolvemos, com isso tudo, comemorar de um jeito diferente. Aniversário é uma boa data para se consolidar mudanças, né! 

Bom, nesse meio tempo, estivemos pensando muito sobre sonhos e planos de vida. Independente de quais sejam, desde crianças temos, mesmo que com o tempo alguns se desfaçam, ou se transformem e outros tomem este lugar. E continuamos refletindo.

Em meio a muitas lembranças, veio uma muito especial, em um passado não tão distantes (rs), na extinta Casa Dandara onde, com nossas tranças enfeitadas e roupas coloridas, acompanhávamos dona Carmen, nossa mãe, nas diversas atividades desenvolvidas por ela com jovens da região.

Sem entender ainda a importância que tudo aquilo significava na vida daqueles jovens e suas famílias, já nos encantávamos. Naturalmente seguimos a mesma direção e, entre uma aula, oficina, palestra ou bate-papo, a coisa foi se estendendo até a fase adulta. E, na hora de fazer escolhas mais concretas na vida, lá fomos nós, coração aberto, carregadas de amor, alguma experiência mas muita disposição e persistência nas mãos: "Imagine quantas vidas não poderiam ser tocadas!" 

Mas uma coisa que sempre nos mexeu era o fato de que, mesmo planejando, algumas questões inesperadas sempre apareciam no caminho, transformando um pouco nossas histórias.

Bom, tropeçar não é tão ruim, né! Afinal, somos humanos e nada nos define tão bem quanto a nossa capacidade de superação. Mas, até há pouco, apesar dos esforços e do otimismo, encarávamos apenas como obstáculos ao nosso objetivo, como mostras de que talvez não era pra ser.

E foi aí que decidimos parar. Parar e avaliar quais seriam então essas “mensagens do universo”. 

Hoje somos responsáveis pela maior feira afro de Minas, com extrema significância em nossas vidas e nas vidas das centenas de pessoas atingidas/envolvidas. Confessamos que temos certo pesar em não termos conseguido dar o retorno que gostaríamos à todos, abraçado mais pessoas ou termos nos afastado de algumas que muito acreditávamos. Maaas, como dissemos, somos humanos, né! E esperamos que justamente essa humanidade nos permita preencher esse hiato existente.

E para sermos sinceras, lá atrás, quando resolvemos abrir as portas do nosso ateliê (posteriormente transformado na possibilidade da realização de uma pequena feira ou bazar) e convidamos uma parceira para a realização deste sonho, apesar dos desejos, não sabíamos no que se transformaria. Nossa intenção até ali era levar às pessoas aquilo que amávamos e acreditávamos: a grandiosidade dessa nossa cultura afro, que é bela, diversa e que há ainda muitas riquezas a serem mostradas.

Ao fazermos toda essa avaliação, nos recordamos desse dia 04/05/2014, e nos lembramos do que significou para nós e para cada pessoa presente. E é por isso que a gente não pode parar.

A gente vai conseguir sim!
Reprodução/Pinterest

Por isso, (hey!) você que está lendo este post agora, os tropeços são inevitáveis, pedras também. Mas quando se tem persistência e fé, as coisas podem ser diferentes. É como já diziam nos primórdios: “se a vida te der um limão…”.

E sem saber, encontramos caminhos e resposta que nem imaginamos. Você se fortalece e segue (firme) em frente. Por que a vida não para e, a cada dia que vivemos, ela nos proporciona mais um dia para aprender, conhecer, encantar e respeitar as diferentes alternativas. 

E essa foi uma grande lição desse período: temos nossos valores, missões, crenças e objetivos sim, mas que possamos ser também um livro aberto a ser completo com muitas histórias, gostos, vontades e experiências ainda.

Experimente também!

Ah! E lembra que dissemos que desejávamos comemorar de um jeito diferente, achamos que, pra começar, uma boa maneira, é justamente relembrando todos esses momentos maravilhosos que dividimos com vocês. Pra gente se sintonizar e se fortalecer todos os dias. E quem sabem quais  outras surpresas podem vir por aí?

Vem com a gente! É só você ficar ligado lá nas nossas redes sociais (Facebook e Instagram) e por aqui também. Bora somar!

“As pegadas das pessoas que andaram juntas nunca se apagam.” (Provérbio africano)

A gente agradece a força!

Grande abraço e até breve!